Time-to-market, ou TTM, é a distância temporal entre uma necessidade e seu atendimento. Ou entre a concepção de uma ideia e a sua realização (venda). Dito isso, daqui até o fim desse artigo, poderíamos nos concentrar no debate de estratégias para reduzir seu TTM. Mas há, ainda, outras questões.
Nove mulheres não fazem um filho em um mês, diz a sabedoria popular. Traduzindo, isso significa que TTM não é só uma questão quantitativa. É, também, qualitativa. Trazendo para o nosso chão de fábrica, isso equivale a dizer que cada estratégia, cada produto e cada ação possuem um tempo ideal para serem materializadas sem transformar agilidade em pressa — ou seja, lançamento em arremesso de produto no mercado.
Se você começou a pensar que está tudo bem se esticar um pouquinho mais o cronograma, pode parar! Não é essa ideia. De fato, estamos proibindo oficialmente a frase “preciso para ontem”; mas é preciso encontrar um equilíbrio entre a necessidade de ser rápido e a premissa de ser bom.
Há alguns anos, a consultoria global McKinsey concluiu que um produto lançado 6 meses mais tarde, ao final de cinco anos, terá deixado 33% de seus lucros para a concorrência. Na outra ponta, esse estudo indicou que, se o lançamento for feito no templo planejado — e mesmo que tenha custado 50% mais do que o orçado —, sua perda de lucratividade será de apenas 4% no mesmo período.
O time-to-market nos times de TI
Há alguns anos, vivenciamos um cenário trágico em projetos de TI. A tecnologia e, em especial, os softwares, passaram cada vez mais a fazer parte do jogo — a ponto de adquirirem importância fundamental nas operações das empresas e em seus modelos de negócio. Os métodos avançaram. Conhecemos e abraçamos o Agile, o MVP (sigla em inglês para Minimum Viable Product – ou Produto Mínimo Viável) e o Beta.
Em 2017, porém, um estudo da Oxford-McKinsey apontava que 85% dos projetos de TI atrasavam e 45% estouravam os orçamentos iniciais. Mas hoje é diferente? Não exatamente. Em 2019, a Harvard Business Review apontou que 70% dos projetos estavam sendo entregues com atraso.
Mas por que projetos de TI atrasam?
- Negligência nos estudos iniciais e análises de requisitos;
- Erros em estimativas de budget e prazo;
- Falta de clareza quanto aos objetivos e necessidades de cada projeto;
- Má qualidade de desenvolvimento;
- Ausência de metodologias de gestão;
- Testes mal realizados;
- E agora, senhoras e senhores: a falta de mão-de-obra qualificada!
O apagão de mão-de-obra de TI
A Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) projeta que o mercado de TI terá uma demanda de 420 mil profissionais até 2024. Segundo a entidade, o Brasil, bem ou mal, capacita 46 mil pessoas para esse mercado de anualmente. Todavia, a Brasscom também aponta que a busca por esses profissionais chegará a 70 mil por ano. E nem estamos discutindo a qualidade da formação, a experiência dos profissionais e seus conhecimentos nessa ou naquela linguagem, tecnologia ou plataforma.
De fato, o tema não é novo. Mas o alerta é mais forte agora. O consumo de tecnologia vem aumentando sistematicamente — e mais ainda com a pandemia. No Brasil, o mercado de TI sempre registra um crescimento de 9% e 11%. Para 2021, o iMonitorIT aponta que esse crescimento pode ultrapassar 20%. E o que isso significa? Mais pressão por mão-de-obra, evidentemente.
O Outsourcing de TI é a alternativa
Seja lá qual for o seu negócio, uma empresa especializada em mão-de-obra de TI pode ser a melhor alternativa para que seus projetos não fiquem à espera. Por mais que sua área de recrutamento e seleção seja engajada e competente, uma empresa de Outsourcing de TI vivencia diariamente a necessidade de diversas organizações, similares ou não à sua, em relação aos perfis desses profissionais — e isso inclui as habilidades e capacidades que precisam adquirir ou nutrir.
São empresas especializadas em gerenciar as atividades de TI — e também em fazer a gestão das pessoas dessa área.
A qualquer momento — mas, especificamente, em um período de grande escassez de mão-de-obra, essas empresas são alternativas (em diversos modelos, diga-se de passagem) para atender suas necessidades — por períodos curtos ou longos, em pequenos grupos muito especialistas ou em times maiores para atender a uma determinada demanda ou projeto.
Existem diversos modelos de terceirização de TI, e as vantagens variam um pouco de acordo com o modelo e demanda. Em linhas gerais, porém, podemos dizer que o Outsourcing de TI proporciona, à contratante, vantagens* como:
- Contratações sob demanda;
- Gestão especializada;
- Mais flexibilidade para execução das demandas;
- Acesso mais fácil a profissionais mais qualificados;
- Agilidade nas contratações;
- Maior foco no core business;
- Mais inovação;
- Redução de custos.
Está perdendo o sono quando pensa em garantir suas entregas no prazo esperado pelo board? Que tal deixar de se preocupar com a diversidade de perfis, habilidades e conhecimentos técnicos? Chame um parceiro de Outsourcing — ou Terceirização — de TI.
*Leia mais sobre os benefícios dessa modalidade no artigo que publicamos há algumas semanas: Vantagens do Outsourcingde TI .