Afirmar que a busca incessante por novas soluções e oportunidades, bem como o aprimoramento de ferramentas, processos e tecnologias traz inúmeros benefícios para empresas e organizações, atualmente, é um eufemismo.  Também não é novidade que a pandemia acelerou a transformação digital e, com isso, surgiu um novo tipo de cliente, com necessidades e anseios diferentes.

Ou seja, o mundo encontra-se em plena transformação — e não há indícios de que esse cenário mude. Na verdade, não vai mudar. Vivemos em uma nova realidade. E, por isso mesmo, é surpreendente que alguns estudos (McKinsey) indiquem que apenas 6% dos CEOs pelo mundo estão satisfeitos com sua performance de inovação — afinal, as companhias precisam se adaptar a essa nova realidade para que se mantenham competitivas.

O objetivo deste artigo, portanto, é refletir sobre alguns aspectos acerca do processo de inovação, força-motriz para a competitividade de empresas e organizações em todos os segmentos. Deixar esse conceito de lado, nos tempos em que vivemos, significa naufragar em meio a concorrências cada vez mais acirradas. Exemplos não faltam, aliás: basta lembrar da Kodak, que não se adaptou ao digital, e da Blockbuster diante da Netflix.

Cultura de inovação não é diferencial, mas necessidade

É importante ressaltar, nesse sentido, uma questão recorrente: a importância do estabelecimento de uma cultura de inovação na empresa, aspecto que deixou de ser um diferencial e tornou-se uma necessidade. O engajamento da equipe, naturalmente, é condição basilar para que a organização possa, de fato, obter sucesso nesse sentido — mas isso só é possível em um ambiente que valoriza as ideias de seus colaboradores.

Há, contudo, outro fator que deve ser levado em consideração: o papel da inovação não deve ser delegado a um grupo em especial na organização. Acreditar que apenas um setor pode ter ideias é um erro, já que cada departamento pode proporcionar uma visão diferenciada sobre os problemas. Para todos os efeitos, isso significa que, ao deixar de contar com os insights de todos os colaboradores, os gestores certamente perderão grandes oportunidades para inovar.

O papel da liderança é crucial

Sob tal cenário, a liderança da empresa possui um papel crucial para o êxito da implementação de uma cultura de inovação. É necessário, portanto, que esses gestores sejam destemidos, ou seja, que não tenham receio de buscar o novo — mas que consigam mensurar os pontos positivos e negativos em cada iniciativa inovadora por meio de uma compreensão apurada acerca das tendências do mercado e, principalmente, de suas implicações para a organização.

Esses líderes, aliás, devem estar sempre abertos a sugestões — e possuírem, ainda, a capacidade de reconhecer (e recompensar) as ideias e percepções factíveis ( ou melhor, que trarão benefícios à organização) dos membros de sua equipes. Outra característica necessária aos líderes inovadores é a adaptabilidade, ou seja, a capacidade de mudar os rumos do negócio rapidamente a fim de aproveitar novas oportunidades — aspecto basilar para que a empresa se mantenha relevante em sua esfera de atuação.

A importância das métricas

Finalmente, deve-se considerar outro aspecto crítico: a importância de mensurar a inovação em empresas. Aqui cabe ressaltar que não há unanimidade quanto aos indicadores essenciais nesse sentido — e, por essa razão, o ideal é que cada organização adote métricas que se alinhem a seu planejamento. Aqui estão alguns exemplos:

  • Indicadores de entrada

Referem-se à maneira como os investimentos foram direcionados para Pesquisa & Desenvolvimento. Ou seja, qual o porcentual de faturamento, recursos humanos e área física dedicados a tais atividades.

  • Indicadores de saída

Mensuram o número de patentes registradas, projetos inovadores e porcentual de faturamento bruto com o lançamento de novos produtos e serviços, além de venda de tecnologia para terceiros.  Também consideram a quantidade de novos processos introduzidos ou ajustados, assim como economias de custo provenientes das melhorias de processos produtivos.

  • Indicadores de formas de inovação

Identificam a inovação radical ou incremental, bem como o porcentual que resultou de aprimoramentos e adaptações em produtos que já existiam — ou de tecnologias totalmente novas.

  • Indicadores de fontes de inovação

Estão relacionados à origem das inovações nas empresas. Por exemplo, se vêm de atividades de P&D ou de parcerias e cooperações (com universidades e institutos de pesquisa, colaboradores e clientes ou outras empresas), de serviços de consultoria, de aquisição de licenças, patentes e know-how ou da aquisição de máquinas e equipamentos inovadores.

  • Indicadores de impacto

Dizem respeito à quantidade de produtos oferecidos e aumento de participação no mercado, além de melhorias consideráveis na qualidade dos produtos provenientes de inovações e aumento da capacidade produtiva.

Inovação com resultado

O mundo está em constante transformação, e nossa missão é ajudar as organizações na adaptação a essa nova realidade. Por isso, aplicamos inovação em todas as nossas entregas e, dessa maneira, agregamos valor aos negócios de nossos clientes. Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar sua empresa: www.nexmuv.com.br