De acordo um estudo realizado pelo Sebrae e pela FGV em abril de 2020, os pequenos negócios representam 30% do Produto Interno Bruto (PIB) — e são responsáveis por 54% dos empregos formais no Brasil. Em julho de 2021, no entanto, um levantamento realizado pela FGV Projetos em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) apontou que 66% (dois terços) das pequenas e médias empresas ainda estão nos níveis iniciais de maturidade digital. Mas o que isso significa?

 

É o que veremos a seguir.

 

Um cenário preocupante

Não há maneira fácil de dizer isso, mas o fato é que a digitalização ainda é incipiente em 18%  dessas companhias — razão pela qual são denominadas analógicas — enquanto 48% vêm promovendo esforços nesse sentido e, por isso, são chamadas emergentes. O cenário, aliás, torna-se ainda mais preocupante quando consideramos que, segundo uma pesquisa do Sebrae realizada em agosto de 2021, 43% das micro, pequenas e médias empresas ainda fazem seus controles financeiros em papel.

 

Em outras palavras, a transformação digital ainda é pouco consolidada entre as PMEs — mesmo que tal processo tenha sido acelerado pela crise desencadeada pela Covid-19. Trata-se de uma situação complexa já que, em um mundo em constante mudança, a tecnologia desempenha um papel essencial para trazer inovação, desenvolver novos negócios, otimizar operações, agilizar processos, reduzir custos e proporcionar mais receitas.

 

Principais desafios

O fato é que a digitalização representa, assim, um poderoso (e imprescindível) diferencial competitivo que, em última análise, pode garantir a própria sobrevivência de empresas de pequeno e médio porte. Deve-se observar, no entanto, que existem  alguns desafios nesse processo — como, por exemplo:

  • Falta de conhecimento/capacitação a respeito das ferramentas tecnológicas adequadas e disponíveis;
  • Falta de compreensão acerca das necessidades dos novos consumidores;
  • Falta de capital humano;
  • Necessidade de mudança de mindset dos colaboradores;
  • Orçamentos reduzidos.

 

Em contrapartida, porém, é importante levar em conta que as organizações menores costumam ser mais flexíveis, abertas à inovação — e podem ser mais ágeis do que as grandes companhias no processo de digitalização. Afinal, a tendência é que essas companhias possuam menos lideranças e setores, além infraestrutura menor e operação mais enxuta.

 

Um longo caminho pela frente

Mesmo diante de tais percalços, a transformação digital em pequenas e médias empresas é crucial para o crescimento da economia brasileira. De acordo com Mauricio Claver-Carone, presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), a promoção da digitalização no segmento de PMEs, segundo estudo realizado pela IDC, acrescentaria US$ 9 bilhões ao PIB do país até 2024.

 

Todavia, para reduzir o gap digital em empresas menores, é necessário que seus gestores mantenham em perspectiva que o mundo mudou de maneira irreversível. Mais do que nunca, portanto, é necessário inovar. Ou melhor, rever antigos processos e criar novas formas de resolver os problemas de sempre, mas com agilidade, eficiência e — naturalmente — tecnologia.

 

Sobre a Nexmuv

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