A aceleração da transformação digital no mercado financeiro ao longo da crise desencadeada pela pandemia de covid-19 vem trazendo diversas mudanças significativas. É o caso da necessidade, por parte dos bancos e instituições financeiras, de conhecer melhor seus clientes por meio de modelos inovadores, que possibilitem interações a partir do refinamento de seus dados, a fim de personalizar a oferta de produtos e serviços para, dessa maneira, engajá-los e fidelizá-los.

 

Nesse sentido, vale destacar uma pesquisa recente, realizada pela YouGov para a IBM com 2.200 entrevistados, que apontou o desejo das gerações mais jovens por serviços personalizados para auxiliar a administração de seu dinheiro. Já 61% (18 e 24 anos) desejam suporte personalizado de seus bancos para suas finanças — enquanto 54% estão de acordo com a utilização de IA (inteligência artificial) para que os bancos atinjam tal objetivo.

 

Mas esse é apenas um dos aspectos centrais em meio às tendências de inovação para o setor financeiro nos próximos anos. Vamos conhecer outros?

 

Hiperautomação

Trata-se da integração de diversas ferramentas tecnológicas avançadas, como IA (Inteligência Artificial), machine learning, RPA (Robotic Process Automation) e computação cognitiva para executar atividades e tarefas repetitivas sem intervenção humana — ou seja, de maneira automatizada. Essa tecnologia, que transcende a automação dos processos de negócio, proporciona vantagens essenciais como agilidade e redução de custos, além de possibilitar tomadas de decisões complexas através de análise de dados e do mapeamento de toda a jornada do cliente para oferecer, com mais transparência, os melhores produtos e serviços.

 

Inteligência Artificial (AI) Generativa

Por meio de machine learning e data analytics, essa tecnologia aprende uma representação digital de artefatos a partir de dados e, assim, gera criações inovadoras semelhantes ao original — mas não o repetem. No setor financeiro, por exemplo, será extremamente útil para ajudar na detecção de fraudes, prever negociações, produzir dados sintéticos e modelar fatores de risco. Segundo o Gartner, cerca de 20% de todos os dados de teste voltados ao consumidor serão gerados sinteticamente até 2025.

 

Digitalização de transações

A demanda cada vez maior por NFTs, ou non-fungible tokens (assim como a crescente procura por criptomoedas) trará uma verdadeira revolução na maneira como os produtos e serviços serão pagos no futuro. Esse cenário, vale ressaltar, se consolidará à medida em que o metaverso (saiba mais sobre esse conceito aqui) se expandir.

 

Computação de aprimoramento de privacidade

Também denominada PEC, do inglês Privacy Enhancing Computation, essa tecnologia tem, como objetivo, proteger o processamento de informações pessoais em ambientes não confiáveis. Tal aspecto, ressalte-se, assume contornos ainda mais relevantes diante de legislações de proteção de dados e privacidade (como, por exemplo, a LGPD, ou Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). De acordo com o Gartner, 60% das grandes companhias usarão uma ou mais técnicas de PEC em análises, inteligência de negócios ou computação em cloud até 2025.

 

Tecnologia de reconhecimento facial para pagamentos

A partir da busca de tecnologias contactless, ou seja, que não exigem qualquer tipo de contato do cliente, o reconhecimento facial — que já é comum em países como Rússia e China — vem sendo cada vez mais difundido no país. A previsão, vale destacar, é que essa inovação esteja presente em todos os estados brasileiros até o fim deste ano.

 

Bancos cada vez mais presentes nas vidas de seus clientes

Além de produtos e serviços financeiros, os bancos e instituições financeiras vêm oferecendo soluções que vão além de seu core business —  como, por exemplo, nas áreas de saúde, habitação ou até mesmo logística, além de marketplaces nos próprios aplicativos — a fim de proporcionar mais conveniência e bem-estar a seus clientes.

 

Open Finance ou Open Banking

Nessa modalidade o cliente é incentivado, mediante consentimento prévio, a compartilhar seus dados empresariais, bancários, financeiros e comerciais — e possui a liberdade de escolher quando, com quem e por quanto tempo os compartilhará. Esse processo permite que as instituições financeiras conheçam melhor seus clientes por meio da análise de suas informações — e, assim, desenvolvam produtos e serviços cada vez mais personalizados.

 

Laços cada vez mais estreitos com o consumidor

Estas são algumas das tendências de inovação que nortearão o mercado financeiro nos próximos anos. Pode-se afirmar, portanto, que concorrência cada vez mais acirrada, assim como as diversas opções disponíveis no segmento, farão com que os bancos estreitem, cada vez mais, os laços com seus clientes.

 

Afinal, para todos os efeitos, não há exagero ao afirmar que o grande desafio das instituições financeiras, além do aprimoramento da oferta por meio de produtos e serviços inovadores, desenvolvidos com a utilização das mais avançadas tecnologias, é engajar e fidelizar os consumidores através de experiências de uso —  e de abordagens que as coloquem em seu dia a dia.

 

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